Logística reversa, provador virtual, social selling e mais: confira no que seu e-commerce precisa ficar de olho.
O varejo de moda experimenta um momento desafiador, apesar da retomada do mercado pós pandêmico. Grandes players como Lojas Renner, C&A, Riachuelo, Marisa e Arezzo relataram melhores perspectivas em 2022.
Mas mesmo com o aquecimento das vendas, um gargalo é o aumento nos custos de produção e nas despesas operacionais. As altas no preço do algodão e dos fretes foram os pontos mais delicados para o varejo de moda.
Já no caso das despesas operacionais, os custos mais elevados ocorreram pela necessidade do investimento em transformação digital e vendas omnichannels, estratégias essenciais para manter a relevância no mercado.
Com a promessa de manter o varejo de moda em destaque, novas tecnologias surgem todos os dias, ajudando na conexão entre marcas e clientes, melhora nos custos e aumento nos lucros.
Nesse mar de inovações pode ser difícil separar o que é uma tendência real e que de fato trará benefícios para cada comércio eletrônico. Para isso separamos as principais tendências de e-commerce para o varejo de moda em 2023:
Logística reversa
Apesar da popularização crescente das compras online, um ponto de cautela entre consumidores de todas as idades é a dificuldade de trocar ou devolver produtos.
Por isso, investir em uma boa logística reversa traz vantagens competitivas para as empresas, sendo um elemento fundamental no pós-venda. No caso do varejo de moda essa tendência será essencial em 2023, pois impacta diretamente na experiência de compra do consumidor e, consequentemente, na fidelização dos clientes.
A própria legislação brasileira, no Código de Defesa do Consumidor, prevê que empresas que vendem online precisam ter um processo para troca e devolução de mercadorias.
Se o consumidor perceber que será complicado devolver ou trocar um produto ele pode desistir de efetuar a compra. Quando essa frustração acontece com a compra já feita, o e-commerce perde a oportunidade de finalizar com sucesso o final do funil, não fidelizando os compradores.
Provador virtual
Existem inúmeras maneiras de ajudar seus clientes a comprarem itens que os deixem satisfeitos. No caso do varejo de moda isso é um ponto que merece toda atenção.
Em 2023, sua plataforma de e-commerce precisa deixar claro para a pessoa consumidora quais as medidas do item que ela está olhando, além de encorajá-la a testar e comprar com confiança.
É interessante que a gestão de conteúdo do seu e-commerce mostre diferentes corpos usando o mesmo produto. Assim, uma diversidade maior de clientes poderá fazer a escolha do item com segurança e satisfação. Se o orçamento permitir, vale muito a pena investir em guias de tamanho e softwares de medição, além de ferramentas de inteligência artificial, que simulam o produto nas pessoas.
Vá de encontro aos seus clientes
Parece clichê, mas nunca foi tão importante conhecer profundamente seu cliente, onde ele está, como pensa e o que deseja. Fazer pesquisas e manter uma cultura de boa escuta é fundamental para entender como melhorar a experiência de compra dele e, consequentemente, as suas vendas.
Pergunte-se todos os dias como o seu cliente está acessando o seu e-commerce. Além disso, lembre-se que muitas vezes a conexão entre marcas e clientes se dá pelo match de mentalidade.
Se o seu item é de ginástica, por exemplo, talvez seu cliente esteja ansioso para implementar algum hábito novo. Com base nesses insights você pode aprimorar e até mesmo personalizar a experiência do consumidor.
Social Selling
As redes sociais já deixaram de ser espaço apenas para engajamento e agora conquistam cada vez mais um status de ferramenta de vendas. O social selling é uma grande tendência para o varejo de moda em 2023, pois envolve usar as mídias sociais para se conectar com clientes, crescer a presença de marca, engajar leads e – claro – converter.
Marcas que usam estratégias de social selling constroem mais confiança a partir de conteúdos orgânicos e têm voz de comunidades mais fortalecidas. De acordo com pesquisa da VTEX, 66% dos consumidores se sentem mais confiantes em comprar de empresas com perfis ativos nas redes sociais.
Atendimento ao cliente
Muitos consumidores deixam de comprar de marcas pequenas porque não conseguem um atendimento satisfatório online. Para resolver esse problema, uma solução simples seria usar as redes sociais como ferramenta de atendimento ao cliente.
Uma tendência que vem sendo adotada por muitas marcas é o incentivo para que seus consumidores façam perguntas ou tirem dúvidas pelo Facebook, Instagram e Tik Tok – em vez de e-mail e telefones. Isso concentra os esforços das equipes e gera mais engajamento nas redes.
Conteúdo
Um bom plano de conteúdo que amarre todos os pontos de contato com seus clientes é fundamental para todos os setores, especialmente para o varejo de moda. Um bom aplicativo deve oferecer informações de qualidade, seja em texto ou vídeo.
Isso auxilia no aumento de consciência da marca, nas conversões e no ranqueamento do seu e-commerce em mecanismos de busca.
As marcas precisam estar atentas e adotar tendências, como recursos em inteligência visual e storytelling, além de boas imagens e códigos de programação otimizados para auxiliar na experiência de compra dos clientes. Isso coloca o site não apenas como um centro de compras, mas um espaço com conteúdo interessante para o público.
ESG
Uma tendência importante para o varejo de moda manter no radar é ESG. A sigla, em inglês, significa environmental, social and governance e faz referência às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização.
Segundo pesquisa da ong WWF, as buscas por empresas sustentáveis aumentaram 71% nos últimos cinco anos. Um dos motivos, além da conscientização geral, é o aumento do poder de compra da geração z, que até 2030 será o maior segmento de consumidores do mundo.
Ainda de acordo com a pesquisa, 41% disseram que pagariam mais por um produto de moda sustentável e 58% acreditam que propósito, valores e missão da marca são importantes.
Mas, ser uma empresa sustentável vai muito além de vender produtos ecologicamente corretos. Por isso certifique-se que sua empresa atua tanto externa quanto internamente de acordo com pilares sustentáveis e comunique isso à sua audiência.
Opções de pagamento
Uma pesquisa da FisGlobal afirma que até 2024, as carteiras digitais serão responsáveis por até 51% dos volumes de pagamento, com uma pequena queda do cartão de crédito e débito.
Os varejistas que oferecem opção de transferência direta como pix, bitcoins e outros métodos de pagamento seguirão na frente. Uma nova tendência é o pagamento pós entrega, que segundo especialistas, pode melhorar a qualidade da experiência do cliente de ajuda a promover mais iterações pós-vendas.
É tudo sobre a experiência
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